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Blog do Professor Leonardo de David
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quarta-feira, 2 de março de 2016

Pré-história CIES

1) (Ufpe) "Já se afirmou ser a Pré-História uma continuação da História Natural, havendo uma analogia entre a evolução orgânica e o progresso da cultura".
Sobre a Pré-História, qual das alternativas a seguir é incorreta?

a) Várias ciências auxiliam o estudo, como a Antropologia, a Arqueologia e a Química.
b) A Pré-História pode ser dividida em Paleolítico e Neolítico, no que se refere ao processo técnico de trabalhar a pedra.
c) Sobre o Paleolítico, podemos afirmar que foi o período de grande desenvolvimento artístico, cujo exemplo são as pinturas antropomorfas e zoomorfas realizadas nas cavernas.
d) O Neolítico apresentou um desenvolvimento artístico diferente do Paleolítico, através dos traços geométricos do desenho e da pintura.
e) Os primeiros seres semelhantes ao homem foram os Australopitecus e o Homem de Java que eram bem mais adaptados que o Homem de Neanderthal.

2) (FUVEST 2011) A passagem do modo de vida caçador-coletor para um modo de vida mais sedentário aconteceu há cerca de 12 mil anos e foi causada pela domesticação de animais e de plantas. Com base nessa informação, é correto afirmar que:

a) no início da domesticação, a espécie humana descobriu como induzir mutações nas plantas para obter sementes com características desejáveis.
b) a produção de excedentes agrícolas permitiu a paulatina regressão do trabalho, ou seja, a diminuição das intervenções humanas no meio natural com fins produtivos.
c) a grande concentração de plantas cultivadas em um único lugar aumentou a quantidade de alimentos, o que prejudicou o processo de sedentarização das populações.
d) no processo de domesticação, sementes com características desejáveis pelos seres humanos foram escolhidas para serem plantadas, num processo de seleção artificial.
e) a chamada Revolução Neolítica permitiu o desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, garantindo a eliminação progressiva de relações sociais escravistas.

3) (Fuvest) Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso intensivo pelo homem - pode-se afirmar que:

a) foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.
b) ocorreu no Oriente próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia e China), Europa e, à partir desta para a América.
c) como tantas outras invenções teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América.
d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).
e) de todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.

4) (FUVEST 2012) Há cerca de 2000 anos, os sítios superficiais e sem cerâmica dos caçadores antigos foram substituídos por conjuntos que evidenciam uma forte mudança na tecnologia e nos hábitos. Ao mesmo tempo que aparecem a cerâmica chamada itararé (no Paraná) ou taquara (no Rio Grande do Sul) e o consumo de vegetais cultivados, encontram-se novas estruturas de habitações.
André Prous. O Brasil antes dos brasileiros. A pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 49. Adaptado.

O texto associa o desenvolvimento da agricultura com o da cerâmica entre os habitantes do atual território do Brasil, há 2000 anos. Isso se deve ao fato de que a agricultura

a) favoreceu a ampliação das trocas comerciais com povos andinos, que dominavam as técnicas de produção de cerâmica e as transmitiram aos povos guarani. 
b) possibilitou que os povos que a praticavam se tornassem sedentários e pudessem armazenar alimentos, criando a necessidade de fabricação de recipientes para guardá-los.
c) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram a produção de objetos de cerâmica com a utilização de conchas e ossos na elaboração de armas e ferramentas. 
d) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando de Noronha, região de caça e coleta restritas, o que forçava as populações locais a desenvolver o cultivo de alimentos. 
e) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas áreas litorâneas e que estavam, portanto, mais sujeitos a influências culturais de povos residentes fora da América. 

5) FGV-SP)
A transição do Paleolítico Superior para o Neolítico (entre 10 000 a.C. e 7000 a.C.) foi acompanhada por algumas mudanças básicas para a humanidade. Entre essas, poderíamos citar:

a) o aparecimento da linguagem falada;
b) a domesticação dos animais e plantas, isto é o aparecimento da agricultura e do pastoreio;
c) o aparecimento da magia e da arte;
d) o povoamento de amplas áreas antes não povoadas, como a Europa Central e Ocidental;
e) o aparecimento de vários novos instrumentos, como a agulha de osso, os arpões, os anzóis, a machadinha, a lança e a faca.

6) (ENEM)


















A pintura rupestre acima, que é um patrimônio cultural brasileiro, expressa:
a) o conflito entre os povos indígenas e os europeus durante o processo de colonização do Brasil.
b) a organização social e política de um povo indígena e a hierarquia entre seus membros.
c) aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante a chamada pré-história do Brasil.
d) os rituais que envolvem sacrifícios de grandes dinossauros atualmente extintos.
e) a constante guerra entre diferentes grupos paleoíndios da América durante o período colonial.

7) (Ufpel 2006) 
Texto 1 
"Em todo o mundo, a leste e a oeste, as populações começaram a trocar a dependência às hordas de grandes animais "muitas das quais em rápido declínio" pela exploração de animais menores e de plantas. [...] Onde as condições fossem particularmente adequadas [...], as peças do quebra-cabeça da domesticação se acomodaram e os coletores transformaram-se em agricultores."  CROSBY, Alfred W. "Imperialismo ecológico". São Paulo: Companhia das Letras, 1993. 
Texto 2 
"Os historiadores acostumaram-se a separar a coleta e a agricultura como se fossem duas etapas da evolução humana bastante diferentes e a supor que a passagem de uma à outra tivesse sido uma mudança repentina e revolucionária. Hoje, contudo, admite-se que essa transição aconteceu de maneira gradual e combinada. Da etapa em que o homem era inteiramente um caçador-coletor passou-se para outra em que começava a executar atividades de cultivo de plantas silvestres [...] e de manipulação dos animais [...]. Mas tudo isso era feito como uma atividade complementar da coleta e da caça." 
In: VICENTINO, Cláudio. História para o ensino médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2005. 
Os textos analisam 

a) o final do Período Neolítico e se posicionam de forma convergente quanto ao papel revolucionário desempenhado pela agricultura e pela domesticação dos animais. 
b) o início do Período Neolítico e divergem entre si a respeito da existência da Revolução Neolítica, pois enquanto um indica uma transformação radical, o outro destaca a simultaneidade da caça, coleta e agricultura. 
c) o início do Paleolítico Inferior e são contraditórios entre si, no que se relaciona aos efeitos da agricultura, dentre eles a sedentarização humana. 
d) o final do Paleolítico Superior, no momento em que ocorreu a Revolução Agrícola, ambos afirmando que a caça e a coleta foram suprimidas pela agricultura. 
e) a Transição Mesolítica, e concordam que, com o cultivo das plantas e a criação de animais, ocorreu a suspensão das atividades de caça e coleta, provocando a Revolução Neolítica.

8) (ENEM 1998) O assunto na aula de Biologia era a evolução do Homem. Foi apresentada aos alunos uma árvore filogenética, igual à mostrada na ilustração, que relacionava primatas atuais e seus ancestrais.


Após observar o material fornecido pelo professor, os alunos emitiram várias opiniões, a saber:
I- os macacos antropóides (orangotango, gorila e chimpanzé e gibão) surgiram na Terra mais ou menos contemporaneamente ao Homem.
II- alguns homens primitivos, hoje extintos, descendem dos macacos antropóides.
III- na história evolutiva, os homens e os macacos antropóides tiveram um ancestral comum.
IV- não existe relação de parentesco genético entre macacos antropóides e homens.
Analisando a árvore filogenética, você pode concluir que:

a) todas as afirmativas estão corretas.
b) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
d) apenas a afirmativa II está correta.
e) apenas a afirmativa IV está correta.

9) (ENEM) Se compararmos a idade do planeta Terra, avaliada em quatro e meio bilhões de anos (4,5 x10*9 anos), com a de uma pessoa de 45 anos, então, quando começaram a florescer os primeiros vegetais, a Terra já teria 42 anos. Ela só conviveu com o homem moderno nas últimas quatro horas e, há cerca de uma hora, viu-o começar a plantar e a colher. Há menos de um minuto percebeu o ruído de máquinas e de indústrias e, como denuncia uma ONG de defesa do meio ambiente, foi nesses últimos sessenta segundos que se produziu todo o lixo do planeta!
O texto permite concluir que a agricultura começou a ser praticada há cerca de:

(A) 365 anos
(B) 460 anos
(C) 900 anos
(D) 10 000 anos
(E) 460 000 anos

Gabarito

terça-feira, 24 de março de 2015

5 mitos sobre a evolução do homem

Charles Darwin, naturalista inglês autor de A origem das espécies

Muitas pessoas pensam na teoria da evolução apenas como uma teoria, o que não é verdade. Além disso, propositalmente ou não, espalham inverdades sobre o brilhante trabalho de Darwin. Confira nesse artigo 5 grandes mitos que muitas pessoas ainda acreditam sobre a evolução.










Mito 1: É apenas uma teoria

A verdade: A palavra “teoria” tem um significado diferente no interior da comunidade científica do que em outros lugares.

Na linguagem cotidiana, você e eu usaríamos “teoria” para descrever uma ideia que não necessariamente faz sentido, ou até mesmo seja verdade.
 Uma teoria científica, por outro lado, refere-se a uma explicação detalhada de uma variedade de fenômenos.

Ela começa como uma hipótese. Então, se existe evidência suficiente para apoiá-la, através de testes repetidos e minuciosos, ela se move para o próximo passo no método científico – uma teoria – onde ela é aceita como uma explicação credível.

Um exemplo é a teoria atômica, que mostra como a matéria é composta de átomos.

A evolução, da mesma forma, é aceita pela grande maioria dos cientistas e apoiada por pesquisas em áreas como a embriologia, biologia molecular e paleontologia.

Mito 2: Os seres humanos não estão evoluindo

A verdade: Nós ainda estamos evoluindo biologicamente.

Um exemplo: Há muito tempo – 200.000 anos atrás para ser exato – a maioria dos seres humanos não podia consumir leite após 5 anos. A maior parte da produção da lactase, uma enzima que permite que os mamíferos digiram a lactose encontrada no leite e outros produtos lácteos, rapidamente diminuía nessa idade.

Em seguida, por volta de 10.000 aC, perto da Turquia moderna, uma mutação genética em um ser humano mudou a produção de lactase. O gene passou. Ao longo dos próximos mil anos, ele continuou a se espalhar, e logo a maioria das pessoas na região da Eurásia podiam passar a vida inteira bebendo leite.

Mito 3: Organismos podem evoluir em um único período de vida

A verdade: mudanças evolucionárias referem-se a transformações na composição genética de populações ao longo de gerações, e não de vidas.

Então, populações inteiras, e não organismos individuais, evoluem. E isso leva um tempo.

 Novas variantes de genes são produzidas por mutações aleatórias. Ao longo do tempo – muitas, muitas gerações – a seleção natural favorece as mais vantajosas.

Isso faz com que eles se tornem mais comuns na população (mais uma vez, ao longo do tempo).

Mito 4: Evolução não é ciência, porque não é observável ou testável

A verdade: Nem todas as investigações científicas envolvem experimentos diretos.

A evolução ainda pode ser estudada com experimentos controlados em, digamos, um ambiente de laboratório. Usando organismos com curtos períodos de vida, tais como bactérias ou moscas, os cientistas podem realmente observar a evolução ao longo do curso de um experimento.

Um exemplo que você provavelmente está familiarizado: a resistência aos antibióticos.

A resistência aos antibióticos evolui através da seleção natural de mutação aleatória. Após a exposição a um ou mais antibióticos, algumas sub-populações de microorganismos são capazes de sobreviver, gerando o apelido de “superbactérias”.

É a razão pela qual os médicos estão tendo que constantemente desenvolver novos antibióticos – e uma consequência direta da evolução através da seleção natural.

Mito 5: Os seres humanos não podem ter evoluído a partir de macacos porque os macacos ainda existem

A verdade: Os seres humanos não evoluíram de macacos modernos; eles apenas compartilham um ancestral comum.

Em algum momento entre 5-8.000.000 anos atrás, um ancestral comum desviou para as duas linhagens separadas que vemos hoje.

As espécies no final dessas linhagens, seres humanos e macacos modernos, são o resultado de uma combinação específica de seleção e mutações genéticas ao longo de milhões e milhões de anos.

É uma divisão de duas vias: É por isso que existem os seres humanos e os macacos modernos hoje. Você pode pensar numa árvore genealógica se ramificando ao invés de continuar.

Através do processo muito longo da evolução, ou “descendência com modificação”, o ancestral comum da vida como a conhecemos deu o pontapé inicial em todas as espécies vivas que vemos hoje. [Mashable]



Fonte: http://misteriosdomundo.org/5-mitos-sobre-a-evolucao-que-voce-deve-parar-de-acreditar/#ixzz3VJMsGCRT