Em 1076 os turcos muçulmanos conquistaram Jerusalém e
proibiram a entrada dos cristãos na cidade. Outras regiões que antes pertenciam
ao Império Bizantino também foram dominadas pelos turcos, o que fez com que em
1095 o imperador bizantino Aleixo I, pedisse apoio militar ao papa Urbano II.
Os interesses da igrejas se somavam ao desejo de outros
grupos sociais que desejavam conquistar novas terras para atender a demanda de
uma população em crescimento.
Os comerciantes das cidades italianas de Gênova e Veneza apoiaram
as cruzadas devido ao interesse de conquistar novos mercados e controlar as
rotas comerciais do Mar Mediterrâneo.
De 1096 a 1270 inúmeras expedições militares foram formadas
sob o comando da igreja, com o objetivo de recuperar Jerusalém e reunificar o
mundo cristão, que havia se dividido com o “CISMA DO ORIENTE” (ou Grande Cisma,
que foi a separação da Igreja Católica Apostólica em Igreja Católica Romana,
com sede em Roma e a Igreja Ortodoxa, com sede em Constantinopla).
Urbano II convocou os cristãos do Ocidente a se unirem para
libertar a terra santa e garantiu que todos os participantes da expedição
teriam seus pecados absolvidos e seriam salvos. Com isso, o papa motivou muitos
nobres a abandonarem suas terras e irem lutar no Oriente.
O imperador Aleixo I, juntamente com o papa, arrecadaram
dinheiro suficiente para reunir uma grande quantidade de cavaleiros, formando
assim um grande exército de cristão.
Esses homens usavam cruzes bordadas em suas roupas, o que
fez com que tais expedições fossem chamadas de CRUZADAS.
As cruzes bordadas nas roupas dos cristãos fizeram com que esses
expedições ficassem conhecidas como CRUZADAS.
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